quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Errada, errante, sempre na estrada

Escrito em: 25/01/2009

A ânsia de desvendar, provar. A sede e a inquietação pelo prazer do perigoso e proibido. O prazer em lidar com o meu mundo à minha maneira, errar por querer, usar de artimanhas que me foram, em mãos, entregues e explicadas. Não posso, nem devo, encobrir o que quero e o que posso. Mas é fato que não importa a finalidade, os fins jamais justificarão os meios. É imprescindível pensar novamente antes de atirar a faca, aquele coração pode jamais se recuperar. Minhas escolhas eu faço à cada dia nesse mundo em que a inocência foi decapitada e a crueldade recebeu coroa encrustada com diamates arrancados de nossas lágrimas pezarosas. Essa coroa eu dispenso, entrego ao egocentrismo que à minha volta vive.

Nenhum comentário:

Postar um comentário