Mudando de rumo, venho, pincipalmente, falar de tempos verbais, numa realidade bem maior que a da gramática. Vim falar do presente, que nada mais é do que a lembrança do que passou e o anseio do que possa vir.
Pretérito meu de cada dia, deu-me o aconchego das cores em volta, vibrantes ou apagadas, na complexa magia do concreto com o verde.
Cidade apelidada corrupta e sem identidade, mas pra quem a a vive: cidade bela em sua essência e indiscutívelmente única em sua identidade ou falta de.
Meramente inventada em tempo subestimado, para um futuro indeterminado.
Me deu a vida, essa cidade. Me criou, me fez criar. Já não me pertence... Corrijo-me: eu já não pertenço a ela.
Tudo é tanto! Tanto não é o suficiente.
Respirar aqui dói nas espectativas impróprias. Quero mais a simplicidade de olhar somente e nem sempre só, o mar sob a lua cheia, com uma garrafa de vinho e, desenhando meus sonhos, as estrelas.
terça-feira, 12 de maio de 2009
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